quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O que você faria?

Talvez um fosse, talvez um ligasse, talvez os dois amassem.
Te ligaria num dia desses qualquer, te levaria pra conhecer meus pais, te convidaria pra dormir comigo, pra acordar ao meu lado nos domingos, pra fazer o café da tarde..
Café? Uma das coisas, poucas e boas, que temos em comum.
Seus lábios são labirintos, seus olhos infinitos.. Ah se não tivesse medo de nada!
Difícil é pilotar nossas próprias cabeças, não imaginar o que o outro pode estar pensando. Criar situações e sonhos dentro de um único pensamento, desejo..
Talvez um mudasse, talvez um morresse.. Talvez é sempre tão vazio. Sempre cheio de incertezas, de saudade..
Ainda bem que com um balão só da pra voar né? Imagina José, sonhar tanto e ficar aqui? O que eu desejo ainda não tem nome, o que eu quero ainda não inventaram.. Mas fica um pouco mais, que tal mais um café?
Não dá pra exigir muito de mim, meu inverno sempre dura mais que a primavera. Sabe aquele dilema de esperar que a semana passe rápido e a vida devagar? Esperar que amanhã o telefone toque, que o e-mail chegue, que nós nos vejamos ..
Ninguém nunca vai entender José! É aquela coisa de que nem a gente sabe o que faria se não tivesse-mos medo de nada.

E a dor que me aflige, faço dela um poema..

''É que um carinho ás vezes cai bem.''



quarta-feira, 31 de julho de 2013

Tenho dado mais do que tenho recebido. Confesso que isso me frustou um pouco. Essa coisa de que a gente tem que sempre fazer pelos outros, sempre aguentar cargas mais pesadas, corpos, coração e mente de outras pessoas.
Esses padrões, essa coisa de gente grande, sempre me deixou um tanto confusa. Sempre fui de fazer o que me desse vontade, o que me desse na telha. Hoje quase não me reconheço. Fizeram lavagem cerebral? Pra onde foram os sonhos? Pra onde levaram a paz?
Estar por si só, tem sido a chave de acesso para a minha felicidade..
Deixar o mundo, no mundo, vivendo o meu mundo, conforme os meus passos. Saber mudar de tom, saber silenciar, e ver que é muito mais do que os meus olhos enxergam..
Felicidade e simplicidade estão lado a lado. Pena que pra tudo que se faz, tem uma porção de ''por ques e pra ques'' .. A minha vida é muito linda aqui dentro.

terça-feira, 22 de março de 2011


Sabe as vezes eu sinto uma vontade enorme de escrever. De compartilhar, mostrar, entregar tudo o que sinto. Deixar assim, a vista..
Eu sonho tanto, minha imaginação é tão grande, vai a tantos lugares, que as vezes me perco de mim mesma.
Já sonhei em ser músico, já quis participar de uma novela, já quis fazer filme de ação, com armas e homens grandes, sabe, aqueles musculosos? Já quis dançar em micaretas, já quis ser jogadora de futebol, já pesquisei tantas coisas e lugares dos quais sempre quis um pouquinho, que já me perdi nas contas..
Não sei, mais conforme a gente vai crescendo (idade) e amadurecendo (mente) os sonhos se agregam não é? Acontece a mistura dos sentimentos, a mistura da idade com a mente, as opiniões de grande variedades, os acontecimentos dentro e fora de casa..
Eu fui crescendo, e fui amadurecendo, que hoje, eu sonho, mais eu faço tantos planos, que me mantem de pé! Eu sinto uma certa vontade, de provar, de conquistar, o gosto de uma vitória, de uma conquista!
Tenho sempre a cabeça na frente, os pés lá em cima, mais eles sempre sabem a hora de aterrissar, de voltar para cá, para o chão..
Hoje eu acordei assim, com essa enorme vontade de escrever, de falar, mesmo que sózinha, comigo mesma, com as minhas músicas, e assim, só, continuar levando, essa roda gigante e louca, que chamamos de vida!
Talvez eu não tenha escrito nada do que eu tinha planejado expressar, talvez mais tarde minha garganta arranhe um pouco, na vontade de gritar, falar, o que ficou pra trás.. Quem é que sabe, o porque, o pra quê, de tudo isso..

terça-feira, 19 de outubro de 2010

''Que não se acabe nunca, e não mude jamais.''


E se metade de mim for você? E a outra metade também?
Talvez eu não consiga remar sozinha mais! Me acostumei com você equilibrando o barco do outro lado.
Me acostumei com você me fazendo rir de coisas idiotas, me tirando do tédio, e me chamando de Tata.
Me acostumei com a sua familia sendo minha, da sua mãe sendo minha, do seu irmão sendo meu!
Não imagino minha vida, sem seus chiliques, seus stress, seus tapas, beliscões, abraços, beijos, companheirismo, aconchego, amizade.
Não imagino os dias de chuvas sem que a gente esteja deitados no colchão da sua casa, vendo Harry potter, ou rindo loucamente das idiotices da sua mãe e seu pai!
A verdade é que existem amigos que são mais chegados que irmãos ... E você é um deles! Meu irmão, orgulho.



Sentimentos explorados e dominados.

A verdade é que eu não sinto. Você sente por mim.
Você que gosta, você que quer, você que comenta, você que critica, você que elogia, você que é o certo. Sempre.
Eu não posso sentir, eu não tenho esse direito. (mais peraí, os sentimentos são meus, os amigos são meus, os dias são meus ou seus?).
Se sinto saudades, sou uma carente e mal amada, se choro, sou uma fraca e dramatica, se sorrio demais, estou desesperada ... Não posso mais nem viver da maneira como acho que é certo? é isso?
Eu tenho que viver como você quer, sentir como você sente, gostar como você gosta, falar como você fala, pra ser a certa?
E se eu te achar um (a) idiota? E se eu não gostar de como você diz, e contradiz todos os dias?
Se eu não achar o maxímo seu sorriso, ou se eu não amar as tuas aventuras?
E se eu não te achar nada? Ou achar que você deva olhar mais, prestar atenção mais, falar menos, criticar menos, elogiar mais, rir menos, ser menos grosso (a) e ignorante, e se eu achar totalmente o oposto do que você acha?
Ainda sim, estarei errada né.!


Não gosto e ponto.

Não gosto. Me da raiva, nojo, vontade de ficar longe, muito longe.
Não gosto porque me atinge, porque me incomoda, porque me deixa inquieta e insegura.
Não gosto, porque tenho o direito de não gostar. (ou até isso tiraram de mim?)
Na verdade não é que eu não gosto, a verdade é que eu não suporto!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tenta-se.

Você devia ter feito alguma coisa pra me ter. Alguma tentativa que não fracassasse. Você devia ter lutado, ter sofrido, ter chorado. Eu tenho valor, e grande.
Tenho aquilo que eu chamo de essência, tenho com o que me orgulhar.. E você também tinha.
Jogou fora, deixou o vento levar, sem ao menos tentar.
Nem tentou roubar um sorriso meu, não tentou me surpreender, você nem ao menos se deu o trabalho de tal.
É fim de noite, e você sabe, eu te amava. Eu lutaria com você, contra tudo e todos, estaria ao seu lado na correnteza forte e brava e na chuva de verão, fina e leve..
Mas hoje a cada toque que sinto do vento, vejo que ele levou o que não era pra ficar. Fluir, ou marcar.